segunda-feira, 18 de maio de 2009
Querida Tia Vilma
Oh! Sim! O Espiritismo terá influência sobre a música!
Como poderia não ser assim?
Seu advento transformará a arte, depurando-a".
Rossini em Obras Póstumas
Ao ler o comentário feito no post anterior pelo amigo professorcarioca, fiquei lembrando da época de criança na evangelização e é impossível não lembrar de algumas músicas da nossa saudosa Tia Vilma.
Tenho recordações de vê-la cantando, sempre sorrindo, com o Tio Wilson no Centro Espírita Caridade que fica em Quintino-RJ e de ouví-la falando da arte com muito amor e carinho.
Além das múltiplas tarefas na seara espírita, presidiu por doze anos a União Espírita “Fernandes Figueira e Bezerra de Menezes”. É autora do Álbum de Música “Evangelização em Notas Musicais”, com CD em 6 volumes, editado pela FEB.
Desencarnou na madrugada do dia 5 de novembro de 2004, no Hospital da Ordem Terceira da Penitência, Tijuca-RJ(Revista Reformador, nº 2.111)
Com certeza nós enviamos vibrações de gratidão, amor e carinho por tudo que semeou junto aos corações das crianças, dos jovens e dos adultos. Ela que contribuiu com tão belas poesias e músicas para as atividades de evangelização espírita, atividade essa tão necessária ao nosso progresso.
Tia Vilma, temos a certeza de que continuas caminhando alegre e confiante na estrada de luz sob as bênçãos de Jesus. Que seu legado seja sempre lembrado e seguido.
Enviamos, com muito carinho, nossas vibrações mais harmônicas, com os votos de muito Progresso e Paz.
" Felizes daqueles que espalham a esperança, mas bem-aventurados sejam os seguidores do Cristo que suam e padecem, dia-a-dia, para que seus irmãos se reconfortem e se alimentem no Senhor!"
(Emmanuel – Fonte Viva. Cap.74)
CASA E LAR (Tia Vilma e Tio Wilson)
Quatro Paredes e um telhado
A casa já está pronta,
Abro a porta e posso entrar.
Aqui existe amor, carinho e compreensão,
É um Lar, doce Lar, aqui está meu coração.
GENTILMENTE ( Vilma de Macedo Souza)
Obrigado para agradecer
Com licença se quero passar
Por favor digo sempre pra pedir
E desculpe-me pra me desculpar
Eu pra você, você pra mim
e toda gente, é mais feliz
se sempre se lembrar de dizer
Obrigado
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Arte
Depois de muito refletir, decidi escrever sobre Arte focando a arte espírita.
Por Arte Espírita podemos entender o conjunto de expressões artísticas que são produzidas sob influência dos ensinamentos espíritas, isto é, baseadas no Espiritismo.
Atualmente, o Brasil é o país que abriga a maior quantidade de artistas e de produções de arte espíritas. A Associação Brasileira de Arte Espírita - ABRARTE, mantém uma lista de discussão formada por quase trezentos artistas espíritas de todo o país.
A Arte pode ser definida como o conhecimento usado para realizar determinadas habilidades ou beleza, originadas do produto de uma atividade humana.
As primeiras expressões artísticas identificadas com a doutrina espírita surgem em 1858, pouco após o lançamento de O Livro dos Espíritos. Neste mesmo ano, em agosto, na Revista Espírita consta a reprodução de um desenho intitulado A casa do Profeta Elias, em Júpiter. Em dezembro surge o primeiro de uma série de textos que preencheriam ao longo dos anos a seção Poesia Espírita da revista.
No ano seguinte, a arte mediúnica chega ao campo da música. Em maio de 1859, a Revista traz uma matéria sobre uma sonata atribuída ao espírito de Mozart, pelo médium Bryon-Dorgeval. Percebemos que há uma forte identificação entre arte e mediunidade desde o início. Em 1860, Kardec utiliza pela primeira vez a expressão arte espírita, propondo-a como o terceiro elemento de uma tríade formada também pela arte pagã e pela arte cristã.
Em 1862 o poema O Vento, apresentado na Revista Espírita de fevereiro daquele ano como uma fábula espírita, é do francês que se identifica como C. Dombre, de Marmande. O texto usa como epígrafe uma frase de Kardec - "Quanto mais a crítica tem ressonância, mais pode fazer de bem, chamando a atenção dos indiferentes" - e consiste numa metáfora sobre a difusão do espiritismo.
Percebemos que o Espiritismo iniciava aí um campo novo, imenso e inexplorado que ainda o é até os dias de hoje.
A arte é entendida como atividade criativa do espírito; é uma atividade mediadora pois, através da arte, nós interagimos com o ambiente em que vivemos usando-a como forma de expressão, de materialização de idéias, de sentimentos e percepções.
Como a doutrina espírita nos auxilia a caminhar em direção ao conhecimento de nós mesmos, do conhecimento e descobrimento de nossa essência, o Espiritismo não pode negar ou dispensar a atividade artística, ao contrário, os conceitos e as concepções que nos são trazidas devem nos ajudar a ampliar nossa visão a cerca da arte. Ela que deve ser vista como elemento importante no movimento de elevação das almas, rumo ao porvir feliz e venturoso de equilíbrio material, psicológico e espiritual.
Nós, artistas, devemos trabalhar com convicção fazendo com que a arte seja mensagem de vida, assim como trabalharam os artistas cristãos, para que nessa fonte as mais sublimes inspirações surjam e se fixem.
Por Arte Espírita podemos entender o conjunto de expressões artísticas que são produzidas sob influência dos ensinamentos espíritas, isto é, baseadas no Espiritismo.
Atualmente, o Brasil é o país que abriga a maior quantidade de artistas e de produções de arte espíritas. A Associação Brasileira de Arte Espírita - ABRARTE, mantém uma lista de discussão formada por quase trezentos artistas espíritas de todo o país.
A Arte pode ser definida como o conhecimento usado para realizar determinadas habilidades ou beleza, originadas do produto de uma atividade humana.
As primeiras expressões artísticas identificadas com a doutrina espírita surgem em 1858, pouco após o lançamento de O Livro dos Espíritos. Neste mesmo ano, em agosto, na Revista Espírita consta a reprodução de um desenho intitulado A casa do Profeta Elias, em Júpiter. Em dezembro surge o primeiro de uma série de textos que preencheriam ao longo dos anos a seção Poesia Espírita da revista.
No ano seguinte, a arte mediúnica chega ao campo da música. Em maio de 1859, a Revista traz uma matéria sobre uma sonata atribuída ao espírito de Mozart, pelo médium Bryon-Dorgeval. Percebemos que há uma forte identificação entre arte e mediunidade desde o início. Em 1860, Kardec utiliza pela primeira vez a expressão arte espírita, propondo-a como o terceiro elemento de uma tríade formada também pela arte pagã e pela arte cristã.
Em 1862 o poema O Vento, apresentado na Revista Espírita de fevereiro daquele ano como uma fábula espírita, é do francês que se identifica como C. Dombre, de Marmande. O texto usa como epígrafe uma frase de Kardec - "Quanto mais a crítica tem ressonância, mais pode fazer de bem, chamando a atenção dos indiferentes" - e consiste numa metáfora sobre a difusão do espiritismo.
Percebemos que o Espiritismo iniciava aí um campo novo, imenso e inexplorado que ainda o é até os dias de hoje.
A arte é entendida como atividade criativa do espírito; é uma atividade mediadora pois, através da arte, nós interagimos com o ambiente em que vivemos usando-a como forma de expressão, de materialização de idéias, de sentimentos e percepções.
Como a doutrina espírita nos auxilia a caminhar em direção ao conhecimento de nós mesmos, do conhecimento e descobrimento de nossa essência, o Espiritismo não pode negar ou dispensar a atividade artística, ao contrário, os conceitos e as concepções que nos são trazidas devem nos ajudar a ampliar nossa visão a cerca da arte. Ela que deve ser vista como elemento importante no movimento de elevação das almas, rumo ao porvir feliz e venturoso de equilíbrio material, psicológico e espiritual.
Nós, artistas, devemos trabalhar com convicção fazendo com que a arte seja mensagem de vida, assim como trabalharam os artistas cristãos, para que nessa fonte as mais sublimes inspirações surjam e se fixem.
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